É habitual, com o desaparecimento de figuras cimeiras, que muita gente se bata à “fotografia”; que haja aproveitamentos; que haja delírios ridículos ou patéticos.
Dissequemos algumas situações:
- Muitas questões sobre a não comparência do Presidente da República!
* O PR lá terá as razões dele… nem temos o direito de o questionar sobre isso… e já agora só falta convocá-lo para o Parlamento para explicar a sua ausência!
* As pessoas não compreendem que não se vai a um funeral por obrigação… para não parecer mal!
- “Alguém” dizia: “A melhor homenagem que podemos prestar-lhe é, lê-lo”!
* A leitura não é um acto de compaixão ou de caridade!
- “Alguém” dizia: “Devo-lhe a amizade…”
* A amizade não se deve nem se paga. Quem é amigo não o é à espera de pagamento e, a amizade nunca se pode pagar, porque nada a paga; nem sequer se deve fazer algo para a retribuir – a amizade não se insere nas regras do mercantilismo!
- Uma “entrevistadeira” pateticamente perguntava a “alguém”a propósito da ausência do PR: “Não acha que Saramago gostaria de ver o PR no seu funeral?”
* Não comento!
ENTÃO COMO HOMENAGEAR SARAMAGO?
A quem o admirou como pessoa; dar-lhe um lugar no coração!
Dar-lhe o lugar que ele mereceu no “Quadro de Honra” da Antologia da Literatura Portuguesa!
Prestar-lhe as honras nacionais que ele conseguiu merecer e o acompanhamento de quem o admirou!